Ciclovias em Sorocaba

Em quatro anos, o número de bicicletas passou de 190 mil para 300 mil na cidade.

Em quatro anos, o número de bicicletas passou de 190 mil para 300 mil na cidade.

A cidade de Sorocaba no interior de São Paulo está se destacando nacionalmente como cidade modelo no assunto ciclovias. Atualmente conta com 106 km de ciclovias sendo 103 km separados do trânsito de veículos por barreiras físicas como canteiros e gradis.

Com um projeto conhecido como Plano Cicloviário que desenvolve a criação de ciclovias de modo seguro e programas de incentivo ao uso da bicicleta, Sorocaba já conquistou a segunda colocação de cidade com maior rede de ciclovias do Brasil, atrás apenas do Rio de Janeiro. As ciclovias possuem padrão com pintura vermelha, sinalização viária com placas e pintura de solo e, ao longo dos percursos, calçadas para caminhadas, sistema de iluminação e paisagismo. Os ciclistas dispõem de 50 paraciclos com capacidade para 60 bicicletas e 8 quiosques com bicicletários, além de 19 estações de empréstimo de bike para a população.

Para este ano está programado a construção de mais 20 km de ciclovias além de uma conexão de 32 km até a cidade de Itu.

O exemplo deve ser seguido para o todo Brasil, para assim ter um crescimento de mais bicicletas e menos carros nas ruas!

Veja imagens e vídeos de como funciona o sistema de ciclovias!


Fonte: Prefeitura de Sorocaba e Estadão

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Conheça 8 soluções para uma cidade mais ecológica

Large Cities Climate Leadership Group

Está acontecendo do dia 31 de maio a 30 de junho na cidade de São Paulo, o C40 (Rede C40 – Large Cities Climate Leadership Group), evento que reuni prefeitos e líderes das principais metrópoles do planeta para trocar experiências e debater ações de combate e adaptação às mudanças climáticas que podem ser adotadas pelos governos locais.

Veja uma seleção de 8 soluções usadas nestas metrópoles para soluções de problemas como o trânsito, alta emissão de carbono, geração de energia e outros.

1.Bicicletas

Tráfego de biciletas na cidade de Compenhague

A bicicleta obteve muito destaque no evento para a solução do transporte e muito sitado por Frank Jensen, prefeito de Copenhague. Ele mesmo diz ir ao trabalho todo os dias com a sua bike. Incentivo ao uso da bicicleta no dia a dia para combater as emissões dos automóveis também é realizado com sucesso em Bogotá, na Colômbia, Barcelona, na Espanha, e em Paris, na França. O aluguel de bicicletas na França opera 24 horas por dia, 7 dias por semana

2. Aluguel de carros elétricos

Site do Autolib http://www.autolib.fr

A vice-prefeita de Paris, Anne Hidalgo, anunciou para outubro de 2011 uma proposta antiga, a de alugar carros elétricos . Serão três mil automóveis que poderão ser alugados em 1.000 estações por toda a cidade. Os carros funcionam a bateria. O programa, apelidado Autolib , é semelhante ao bem sucedido programa de aluguel de bicicletas Velib lançado em 2007. E o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, assinou um acordo com montadoras para viabilizar a circulação destes carros na cidade. Eletropaulo, Britaldo Soares, para estudar a implementação de carros elétricos no município.

3. Ônibus a gás e energia eólica

Outro modelo destacado no encontro de prefeitos foi o de Los Angeles, nos EUA. Além de incentivar o uso e produção de carros elétricos, a cidade possui 2300 ônibus movidos a gás natural e tem faixas exclusivas para carros com mais de uma pessoa. A medida adotada ocasionalmente em São Paulo, deve se tornar permanente nas próximas semanas, segundo o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que ainda afirmou que estuda como tornar a ciclovia funcional também durante os dias da semana. Em Los Angeles (foto), é possível pagar cerca de 2 dólar a mais para receber energia de fonte renovável, como a eólica.

4. Pedágio urbano

O valor do pedágio é de 8 libras, caso não pague a multa é de 50 libras.

O pedágio urbano, que causa bastante polêmica, foi apontado na C40 como solução para combater o aquecimento global e as emissões de gases do efeito estufa. Londres, Estocolmo e Tóquio já aderiram. A ideia taxar a circulação de veículos em áreas da cidade. Londres (foto) introduziu em 2003 o que chama de London congestion charge (por isso a letra C escrita no chão) que cobra para que veículos entrem no centro da cidade.

5. Rodízio de carro, enegia limpas

São produzidos 20 mega watts por hora a partir da utilização dos gases de aterro sanitário Bandeirantes.

São Paulo foi escolhida para abrigar o encontro que ocorre a cada 2 anos. Os programas que a cidade de São Paulo está comprometida são o rodízio, o programa Cidade Limpa, a reciclagem de lixo e a ciclovia são apontados como iniciativas verdes da cidade, mas os aterros de São João e Bandeirantes (foto) são o principal destaque. Em locais dos aterros, a prefeitura capta o gás que sai dos resíduos (normalmente dióxido de carbono e metano, dois dos principais gases causadores do efeito estufa) e o transforma em energia. Como também evita o envio de gases para o ambiente, é possível receber créditos de carbono. O dinheiro recebido foi aplicado nas regiões próximas aos aterros.

6. Taxi elétricos

Táxis que não poluem são uma das soluções encontradas em Seul (foto) e Estocolmo. Seul, na Coreia do Sul, ainda possui o “dia sem Carro”. Quem deixa o carro em casa recebe estacionamento grátis e descontos em impostos. A medida reduziu a emissão de gases do efeito estufa em 10% em um ano.

7.Semáforo de LED

Vem de Chicago (foto) o exemplo de usar luzes LED em semáforos da cidade. A luz economizou energia em 85% ao ano. A mesma medida já é usada por Belo Horizonte e outras cidades do Brasil.

8. Metrô

O Metrô de Nova Iorque é o maior sistema de transporte público do mundo, tanto em número de estações quanto em comprimento de pista.

O ótimo sistema de transporte público de Nova York é um dos principais pilares da proteção do meio ambiente. O prefeito da cidade, Michael Bloomberg, disse que usa o metrô para se locomover. Além disso, a cidade possui diversos parques. O sistema de metrô de Nova Iorque possui 368 km de extensão, 468 estações e 1,4 bilhões de pessoas utilizam o metrô anualmente. Apenas para comparação o sistemas de metrô de São Paulo possui 70,6km de extensão, 62 estações e 845,6 milhões de pessoas utilizam o metrô anualmente.

 

Fonte: Uol

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Arquitetura sustentável é tema de exposições no MAM, em SP


Até o dia 26 de junho de 2011 o MAM (Museu de Arte Moderna) localizado no Parque Ibirapuera em São Paulo, terá como exposição principal “Morada  Ecológica”, abordando como tema a arquitetura sustentável,  muito atual e interessante, mostrando como conforto e beleza podem caminhar juntos com a sustentabilidade.

Morada ecológica aborda as principais inovações da arquitetura contemporânea ao redor do mundo e a forma como a sustentabilidade vem influenciando a maneira de pensar as construções e desenvolvimento urbano na atualidade.

A exposição traz mais de 50 projetos pioneiros de arquitetos de várias partes do globo para refletir sobre como a necessidade de preservação das já escassas reservas naturais vem alterando a maneira de pensar a arquitetura e o desenvolvimento urbano no século 21. No século 19, a Revolução Industrial transformou radicalmente a forma de morar, com a criação das cidades, que no século 20 foram moldadas pelas interrogações sociais. Hoje, a permanência das indagações econômicas e sociais se amplia na preocupação com a manutenção do meio-ambiente. Veja as imagens da exposição mais abaixo.

E aproveite para ver no MAM a mostra Burle Marx 100 anos: a permanência do instável.

MAM
Parque do Ibirapuera, portão 3 – s/nº
São Paulo – SP – Brasil
04094-000
Tel.: (11) 5085-1300
Fax: (11) 5549-2342

:: Bilheteria
TER – DOM e feriados, 10 – 17H30

:: Visitação
TER – DOM e feriados, 10 – 18H

Fechado às segundas-feiras (inclusive feriados)
Acesso para deficientes físicos

:: Entrada
R$5,50
ENTRADA GRATUITA AOS DOMINGOS

http://www.mam.org.br

Fonte: MAM, UOL.

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Ônibus a hidrogênio em São Paulo já é realidade

A previsão é que sejam construídos mais quatro ônibus dentro do projeto

A previsão é que sejam construídos mais quatro ônibus dentro do projeto

Por fora, parece um ônibus como qualquer outro. Tem 12 metros de comprimento, capacidade para 63 passageiros e ar-condicionado. Mas de seu escapamento sairá apenas vapor d’água. Trata-se do primeiro ônibus brasileiro movido a hidrogênio que circulará numa linha convencional urbana. O coletivo percorrerá a linha Jabaquara – São Mateus entre as zonas sul e leste de São Paulo, passando pelos municípios de São Bernardo, Diadema, Santo André e Mauá, na zona metropolitana da capital paulista. Serão 33 quilômetros de trajeto livres de fumaça.

A apresentação do veículo estava prevista para hoje, 1 de julho, às dez da manhã, na sede da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) em São Bernardo do Campo. É o primeiro dos quatro que deverão ser entregues até abril de 2010. Estão sendo fabricados no Brasil com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente, agência ligada ao Banco Mundial que patrocina iniciativas de desenvolvimento sustentável em vários países.

A ideia inicial era importar os veículos. Como o Brasil tem tradição na construção de carrocerias e é hoje o maior produtor de ônibus do mundo (44.111 unidades em 2008, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), a montagem foi transferida para a região metropolitana de São Paulo. Com a iniciativa, o Brasil passa a fazer parte de um seleto grupo. Poucos países têm hoje tecnologia e capacidade para fabricar coletivos movidos a hidrogênio. Na Alemanha, dois ônibus começaram este ano a ser usado para transporte público entre as cidades de Herten e Bottrop. Na India, a agência espacial desenvolveu células de hidrogênio para motores da empresa Tata.

Doenças relacionadas à poluição atmosférica matam de 2,5 milhões a 4 milhões de pessoas no mundo, segundo estimativa do Banco Mundial. No Brasil, a sujeira do ar custa pelo menos US$ 1 bilhão (cerca de R$ 2,1 bilhões) aos cofres públicos a cada ano, principalmente em tratamentos de saúde. O maior gasto acontece em São Paulo (R$ 600 milhões) , seguido por Rio de Janeiro (R$ 500 milhões), Porto Alegre (R$ 360 milhões), Belo Horizonte (R$ 300 milhões) e Curitiba (R$ 280 milhões), aponta um estudo do Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Universidade de São Paulo.

O hidrogênio é uma alternativa real para os prejuízos causados pelos derivados de petróleo ao ambiente e à saúde da população. Nesse sistema, o motor a combustão dá lugar a um motor elétrico. O hidrogênio gasoso armazenado em um tanque é enviado a uma célula de combustível, que nada mais é do que uma bateria, e transformado em corrente elétrica. A energia resultante também pode ser armazenada em bateriais específicas. O ônibus brasileiro tem uma autonomia de 300 quilômetros. Como todo veículo a hidrogênio, apresenta ainda outra vantagem: quase não emite ruído.

Fonte: Terra